Por que não transformar a história do impeachment num jogo de videogame para explicar aos adolescentes o que aconteceu?

Tela de um videogame com supermário com a cara do Temer
Gamificar o jornalismo é a saída?

Pela primeira vez na minha vida, acompanhei uma história do outro lado do balcão — onde fica o nosso leitor. Tive o cuidado de ler os principais jornais, ver as TVs, ouvir as emissoras de rádios, assistir as  transmissões  ao “vivo”. E conversei muito com as pessoas — de todas as idade, mas principalmente com a turma dos 13 aos 17 anos – sobre as notícias  publicadas. Pelo meu modo de ver as coisas, é essa turma dos 13 aos 17 anos que vai conviver com as consequências do que aconteceu em Brasília. Por isso, investi nas conversas com eles. Perguntei a muitos deles qual a razão do desinteresse. A maioria respondeu com poucas palavras:

— Vocês (jornalistas) são uns chatos, não sabem explicar.

Confesso que também achei alguns colegas, principalmente comentaristas políticos,  muito chatos.  Uma das conclusões que tirei: talvez esses jovens se interessassem pelo desenrolar da história  do impeachment se o episódio fosse transformado em um jogo de videogame.  Fica a sugestão.

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